Marcos Bagno revisita a própria infância para nos contar a história do encontro apaixonado com a coleção de livros grossos e pesados que a mãe encomendou para a estante de casa: “E ele navega da Noruega até a Pomerânia, imóvel, por longas horas, enquanto as palavras lhe entram pelos olhos, filtradas pelas lentes dos óculos, e se instalam como podem na praia virgem em que caem.”