A menina e as estrelas

A mãe escolheu para a filha um nome que era um canto de pássaro, mas a menina nasceu em uma terra de pássaros quietos. Toda música quem tocava era o homem do realejo. Ai de quem cantasse qualquer coisa diferente. Ai de quem inventasse alguma nova brincadeira. Ai de quem quisesse qualquer coisa por querer. A menina era só silêncio. Escrito por uma autora brasileira e ilustrado por uma artista iraniana, o conto é dedicado às crianças em terra de pássaros quietos, para que cantem alto e longe um canto que atravesse desertos.

* Finalista do Prêmio AEILIJ na categoria Conjunto de Ilustrações – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil
* Selo Altamente Recomendável FNLIJ – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
* Destaques Emília na categoria Livros Arrebatadores – Revista Emília
* 30 Melhores Livros Infantis do Ano – Revista Crescer

Detalhes do livro

Formato

Gênero/tipo

Livro Ilustrado, Narrativa

ISBN

978-65-89562-07-8

Páginas

40

Sobre o(s) autor(es)

Fereshteh Najafi (ilustrações)

Nasceu em Teerã, no Irã. Sua paixão por cores e traços a fez escolher o mundo das artes para se expressar. Estudou Design Gráfico e Ilustração na Universidade de Arte de sua cidade natal. Em 2008, mudou-se para a Itália e, em 2015, veio para o Brasil. Desde então, mora em Curitiba, no Paraná. Ilustrou mais de trinta obras infantis, incluindo três que ela mesma escreveu. Foi selecionada para várias exposições importantes, como o Nami Concours, na Coreia do Sul, e a Bienal de Ilustração de Bratislava, na Eslováquia. Em 2014, seu livro "Do not open this book!", em parceria com Fatima Sharafeddine, recebeu uma menção especial no Prêmio BolognaRagazzi, da Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália.

Mariana Ianelli (texto)

A escritora paulistana descobriu o prazer de ler em casa, por volta dos catorze anos, desbravando a biblioteca da mãe. Formada em Jornalismo, fez mestrado em Literatura e Crítica Literária na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Com vinte anos, publicou sua primeira coletânea de poemas. De lá para cá, vieram mais doze livros de poesia, três de crônicas e dois infantis. Deve à sua filha, ainda pequena, a redescoberta da infância em sua realidade mágica.